Por Mila Bross.
No âmbito do IBTM Américas, Honduras apresentou uma proposta abrangente que combina destinos preparados para eventos de grande porte com experiências culturais, arqueológicas e naturais que enriquecem a estadia dos visitantes. O país está se consolidando como anfitrião de conferências internacionais e busca consolidar sua posição no segmento MICE em nível regional.
Você poderia se apresentar e nos contar sobre a participação de Honduras neste evento?
Meu nome é Stephany Mena e sou Gerente de Inteligência de Mercado do Instituto Hondurenho de Turismo. Temos muito orgulho de representar Honduras na IBTM Américas, juntamente com o setor privado e diversos escritórios nacionais, como os de San Pedro Sula e Copán, que participa pela primeira vez como um escritório consolidado. Também contamos com a presença de hotéis como Indura e Copantl, além de outros aliados estratégicos. Nossa participação busca destacar tanto a riqueza cultural e natural de Honduras quanto sua capacidade de sediar eventos de grande porte.
Qual a infraestrutura do país para sediar reuniões e convenções?
Em San Pedro Sula, temos mais de 3.500 quartos e locais, como o Centro de Convenções Copantl. La Ceiba também se consolidou como um destino para eventos corporativos. Honduras está bem preparada para receber grandes eventos, e um dos nossos objetivos é promover o turismo de reuniões aliado a experiências de lazer e férias.
Além da infraestrutura, que experiências Honduras oferece aos visitantes?
Honduras é muito mais do que praias, embora Roatán seja um destino icônico com águas cristalinas e o segundo maior recife do mundo. Temos uma riqueza de sítios arqueológicos como Copán, com mais de 600 espécies de aves para observação, além de uma culinária diversificada e expressões culturais de nossos grupos étnicos. A segurança também é uma prioridade: trabalhamos com a polícia de turismo e outras entidades para garantir uma experiência segura e satisfatória aos visitantes.
Como evoluiu o interesse por Honduras como destino para eventos MICE?
Durante esta gestão, conseguimos sediar eventos de grande relevância. Um exemplo recente é a conferência COCAL, que reuniu mais de 500 participantes de 14 países. Em breve, sediaremos o evento CATAM, que não acontece em Honduras desde 2012. Esses marcos demonstram que estamos prontos para sediar reuniões internacionais de alto nível.
Há incentivos para organizadores que escolhem Honduras?
Sim, temos um Escritório Nacional, que trabalha em conjunto com escritórios locais e o setor privado. O governo oferece suporte em logística, imigração, alfândega e segurança, enquanto o setor privado contribui com seus serviços e infraestrutura. Essa sinergia facilita a chegada de eventos internacionais e garante seu desenvolvimento bem-sucedido.