Durante a entrevista publicada pela IFEMA em 9 de julho de 2025, Pololikashvili apresentou números animadores: entre janeiro e março de 2025, as chegadas de turistas internacionais cresceram 5% em relação ao ano anterior, superando os níveis de 2019, pré-pandemia, em 3%. Mais de 300 milhões de chegadas internacionais foram registradas nesse período, cerca de 14 milhões a mais que no mesmo período de 2024.
O dinamismo ficou evidente da seguinte forma:
A África liderou o crescimento relativo, com um aumento de 9%, superando em 16% os níveis de 2019. Países como Gâmbia (+46%), Marrocos (+22%), Etiópia (+7%) e África do Sul (+6%) se destacaram.
A região Ásia-Pacífico cresceu 12% em relação ao ano anterior. Embora ainda ligeiramente abaixo de 2019, sua recuperação é clara, com exemplos notáveis como Japão (+23%), Mongólia (+19%), Coreia do Sul (+14%) e Laos (+11%).
A Europa recebeu 125 milhões de turistas nos primeiros três meses, 2% a mais que em 2024 e 5% a mais que em 2019. Destinos emergentes como Lituânia (+21%), Malta (+19%), Letônia (+16%), Finlândia (+15%) e Espanha (+6%) lideraram essa recuperação.
Nas Américas, o crescimento foi de 2% em relação ao ano anterior. Na América do Sul, em particular, o aumento chegou a 13%, liderado pelo Paraguai (alta de 53%), Brasil e Chile (alta de 48%) e Equador (alta de 17%). O México cresceu 6%.
O Oriente Médio cresceu 1%, mas continua sendo a região com maior avanço em relação aos níveis de 2019, com 44% mais chegadas, liderado pelo Egito (+21%), Jordânia e Bahrein (ambos +9%).
Pololikashvili enfatiza que esse ritmo de recuperação não é sólido apenas em volume, mas também em valor econômico: a receita global do turismo internacional atingirá um recorde de US$ 2 trilhões em 2024, 15% acima de 2019. Até 2025, os dados indicam que esse crescimento está em ascensão, sempre visando uma estratégia de desenvolvimento responsável e sustentável que priorize o bem-estar das comunidades anfitriãs e do meio ambiente.
Fonte: IFEMA MADRID.