O turismo comunitário está em alta. Não se trata mais apenas de viagens organizadas em massa, mas sim de ofertas personalizadas que permitem que grupos de amigos, famílias, colegas ou viajantes com interesses semelhantes vivenciem experiências únicas juntos. De acordo com um estudo recente, esse segmento ultrapassou US$ 330 bilhões em 2023 e a projeção é de que atinja mais de US$ 550 bilhões até 2032, com um crescimento anual sustentado de quase 6%.
O que está impulsionando essa tendência?
Valor emocional: viajar com outras pessoas aprimora experiências e fortalece a conexão social, algo especialmente buscado após a pandemia.
Economia e conveniência: o compartilhamento de viagens oferece tarifas preferenciais, logística centralizada e serviços personalizados.
Motivação temática: De escapadelas culinárias a aventuras na natureza ou experiências culturais profundas, há cada vez mais opções para grupos com interesses em comum.
Novas Formas de Viajar
O conceito tradicional de "viagens em grupo" está evoluindo para ofertas mais flexíveis, criativas e sustentáveis. Os destaques incluem:
Retiros de bem-estar e ioga
Viagens corporativas com foco em team building
Tours educativos o voluntariados
Viagens culturais, ecológicas ou gastronômicas
A tecnologia também desempenha um papel fundamental: aplicativos que permitem planejar viagens em grupo, coordenar agendas, dividir despesas e permanecer conectado o tempo todo agora são parte essencial da experiência.
Oportunidades para o comércio.
Para operadoras de turismo, hotéis, companhias aéreas e destinos, o turismo colaborativo abre uma gama de oportunidades. Desenvolver produtos personalizados para grupos de pequeno e médio porte, com identidade própria e valor agregado, é hoje uma estratégia eficaz de diferenciação no mercado.
Além disso, esse tipo de turismo permite a dessazonalização da demanda, a promoção de destinos emergentes e o fomento do desenvolvimento local por meio de experiências autênticas e de impacto positivo.
Fonte: Allied Market Research.