O segundo trimestre de 2025 marca um novo passo na estabilização do setor aeroespacial, com crescimento significativo na produção e nas entregas comerciais. Durante esse período, 150 aeronaves foram entregues, gerando uma receita de US$ 22,7 bilhões, enquanto a produção do modelo 737 atingiu 38 unidades por mês, com planos de aumentar ainda mais esse ritmo até o final do ano.
Embora as perdas GAAP por ação tenham sido registradas em US$ 0,92 e as perdas ajustadas em US$ 1,24, o fluxo de caixa operacional de US$ 200 milhões reflete a melhoria da eficiência operacional, atribuída a ajustes internos que visam aumentar a segurança operacional, a qualidade e a confiabilidade.
A carteira de pedidos atingiu US$ 619 bilhões, incluindo mais de 5.900 aeronaves comerciais, incluindo grandes encomendas de companhias aéreas como Qatar Airways e British Airways. O segmento de Aeronaves Comerciais liderou com receitas de US$ 10,9 bilhões, enquanto Defesa, Espaço e Segurança reportou US$ 6,6 bilhões, com destaque para contratos com as Forças Armadas dos EUA e da Coreia do Sul. Serviços Globais contribuíram com US$ 5,3 bilhões, refletindo margens saudáveis e transações estratégicas, como a venda de sua unidade de MRO em Gatwick.
O trimestre também foi marcado pelo cumprimento de obrigações financeiras, com redução da dívida para US$ 53,3 bilhões, e pelo impacto de uma cobrança de US$ 445 milhões relacionada a um acordo judicial nos EUA.
Apesar dos desafios, a empresa reafirma seu compromisso com a recuperação sustentada, impulsionada por melhorias estruturais e forte demanda global por aeronaves e serviços relacionados.
Fonte: Boeing.