A Global Work & Travel publicou um estudo que expõe os custos contrastantes do transporte médico de emergência ao redor do mundo. Para os turistas, o desconhecimento desses custos pode resultar em contas inesperadas que excedem em muito o orçamento das férias.
“A maioria dos viajantes presume que o atendimento de emergência é gratuito até receber a conta”, diz Jessie Chambers, especialista em viagens da Global Work & Travel. “Os custos de ambulância variam drasticamente entre os países e muitas vezes não são cobertos pelo seguro básico.”
De transporte gratuito a tarifas de luxo.
Entre os casos mais caros estão os Estados Unidos, onde uma transferência pode custar entre US$ 950 e US$ 1.300 por via terrestre e mais de US$ 10.000 por via aérea. A Austrália apresenta valores variáveis por estado, variando de US$ 430 a mais de US$ 1.300, enquanto no Canadá, os custos variam de US$ 230 a US$ 470.
Em contraste, Reino Unido, França, Nova Zelândia, Japão e Espanha oferecem serviços gratuitos ou com taxas mínimas para turistas em emergências. No entanto, em destinos como México, Tailândia, Emirados Árabes Unidos e África do Sul, usar serviços privados pode custar de US$ 60 a mais de US$ 380, dependendo do provedor, da distância e da gravidade do caso.
Dicas importantes para evitar pagar a mais
Especialistas recomendam que os turistas tomem precauções antes de partir para sua viagem:
Salve o número de emergência local no seu celular antes de viajar.
Certifique-se de que seu seguro cobre transporte médico, tanto terrestre quanto aéreo.
Solicite o uso de serviços públicos, que geralmente são mais baratos ou até gratuitos.
Evite suposições: em muitos países, até mesmo o sistema público pode cobrar de não residentes.
Leve aplicativos de tradução e mapas offline, especialmente em destinos onde o idioma pode ser uma barreira.
Estar informado sobre esses custos pode evitar surpresas financeiras em momentos críticos. Uma transferência médica pode ser a diferença entre uma emergência bem resolvida... ou uma dívida inesperada ao voltar para casa.
Fonte: Jessie Chambers, especialista em viagens da Global Work & Travel .