Ministro, como o senhor avalia a realização da FIEXPO América Latina 2025 na Costa Rica?
A organização foi realmente perfeita. Não encontrei um único aspecto que pudéssemos ter melhorado. E isso não é resultado de improvisação, mas sim do esforço conjunto do ICT, do Centro de Convenções e da equipe da FIEXPO. Essas lições aprendidas nos permitem melhorar continuamente como destino anfitrião.
O que o segmento MICE representa para a Costa Rica?
Atualmente, o segmento MICE representa aproximadamente 27% da receita turística do país. E em um contexto global de incertezas — guerras, tensões sociais e decisões adiadas em relação ao turismo de férias — o turismo de reuniões continua a crescer. É por isso que é uma grande oportunidade que devemos aproveitar.
Quais são os impactos concretos de um evento como a FIEXPO?
Há várias. Primeiro, a feira acontece na baixa temporada, mas os hotéis de San José estão praticamente lotados. Segundo, os treinamentos têm sido valiosos. E terceiro, negociações reais estão acontecendo, o que pode fechar negócios neste ano, no próximo ou no seguinte, já que a FIEXPO estará no país por três anos consecutivos. É uma iniciativa estratégica.
O Centro de Convenções parece estar à altura do desafio. Qual é a sua visão para a sua evolução?
Este centro nasceu há duas gestões, com visões políticas diferentes, mas com uma coisa em comum: o turismo como política de Estado. Vocês o viram nascer, e hoje ele é ainda maior do que era. E continuará crescendo. Já realizamos pesquisas de mercado e estamos trabalhando para expandir sua capacidade, pois perdemos eventos importantes por limitações de espaço.
O país como um todo está preparado para esse tipo de turismo?
Sim. Embora o evento esteja acontecendo na capital, todo o país está pronto. Temos grandes propriedades e acordos no Pacífico Central e Norte, e estamos promovendo o desenvolvimento do Pacífico Sul e do Caribe Meridional para equilibrar a oferta. Essa diversidade é uma clara vantagem competitiva.
O que torna a Costa Rica diferente como anfitriã?
A profissionalização constante e a qualidade humana dos costarriquenhos. Trabalhamos em treinamento contínuo para todos os stakeholders do setor de turismo, incluindo agentes de imigração. Queremos que cada visitante se sinta bem-vindo desde o primeiro minuto. Faz parte da nossa cultura e da nossa estratégia.