Morocco encanta profissionais do turismo em evento da TL Portfólio no Ibirapuera

Riqueza cultural, diversidade e hospitalidade marroquina foram destaque na fala de Hana Aourik, da Entourage Travel Morocco, durante o piquenique anual em São Paulo

(Source: Mary de Aquino.)

Nos dias 6 e 7 de maio, a TL Portfólio promoveu seu tradicional piquenique anual no Parque do Ibirapuera, reunindo parceiros e profissionais do turismo em uma celebração ao ar livre marcada por trocas valiosas e descobertas culturais. Entre os destaques do encontro, a presença de Hana Aourik, diretora de negócio e desenvolvimento de produto da Entourage Travel Morocco, trouxe à tona o potencial encantador e ainda pouco explorado do destino norte-africano.

Experiências exclusivas e cultura milenar

Aourik apresentou o trabalho da Entourage como DMC (Destination Management Company) especializada em experiências de luxo sob medida, atuando exclusivamente no Marrocos. “Todos os nossos programas são personalizados, de acordo com o orçamento e preferências do cliente”, afirmou. Segundo ela, a empresa atende principalmente viajantes de alto padrão que buscam uma imersão cultural autêntica.

O país, destacou Hana, oferece uma mistura fascinante de influências árabes, berberes, africanas, judaicas e europeias, o que confere uma identidade única. “É um lugar onde se pode explorar ruínas romanas, dormir sob o céu estrelado do deserto do Saara e caminhar por vielas medievais preservadas, como na Medina de Fez.”

Conexão com o Brasil e hospitalidade compartilhada

A executiva ressaltou a afinidade entre brasileiros e marroquinos. “Compartilhamos valores familiares e um jeito caloroso de receber, o que torna a experiência ainda mais acolhedora para o público do Brasil.” A conexão está se fortalecendo com o voo direto de São Paulo a Casablanca, facilitando o acesso e encurtando distâncias culturais.

Diversidade regional e arquitetônica

Durante sua fala, Aourik também destacou a diversidade geográfica e cultural do Marrocos. “De norte a sul, tudo muda: idioma, vestimentas, arquitetura. No norte, por exemplo, fala-se muito espanhol; no centro, o francês predomina”, explicou. Ela chamou atenção para os riads, tradicionais casas marroquinas com jardins internos e fontes, e para a arquitetura das cidades imperiais como Marrakesh, Meknes e Fez, que misturam história com autenticidade.

Tolerância religiosa e legado histórico

Outro ponto enfatizado foi a convivência religiosa no país. “É comum encontrar mesquitas, igrejas e sinagogas funcionando lado a lado. A tolerância sempre foi uma marca do povo marroquino”, disse. Ela relembrou com orgulho o episódio histórico em que o rei Mohammed V se recusou a entregar judeus ao regime nazista, reforçando o sentimento de pertencimento da comunidade judaica ao Marrocos até os dias de hoje.

Marrocos como extensão da Andaluzia

Aourik também sugeriu aos operadores brasileiros integrarem o Marrocos a roteiros europeus, especialmente àqueles que envolvem o sul da Espanha. “Ao visitar lugares como Granada e Alhambra e depois seguir para Marrakesh, é possível entender como a cultura andaluza se conecta às raízes marroquinas. É um mergulho na continuidade da história.”

Reportagem e foto: Mary de Aquino.


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