Qual é a proposta da Wyndham para esta nova edição da WTM Latin America?
Estamos presentes nesta edição da WTM para reforçar nossa aposta no segmento de lazer. Participamos com um estande com 13 hotéis, entre nacionais e internacionais, cada um com necessidades e abordagens diferentes, mas todos alinhados com o objetivo de estreitar relacionamentos com clientes de lazer. Estar presente neste evento nos permite gerar novas oportunidades de negócios, não só com clientes, mas também com veículos de comunicação como você.
Qual a relevância do Brasil para a Wyndham na região?
O Brasil é um dos principais mercados para nós. Atualmente, temos 35 propriedades no país, das quais cinco foram inauguradas em 2024. É um mercado com forte atuação no turismo de lazer, incluindo o segmento de grupos. O lazer às vezes é associado apenas a sol e praia, mas é muito mais amplo: é tudo aquilo que não é corporativo.
O Brasil também se destaca pela capacidade de distribuição, oportunidades de desenvolvimento, operadores e atacadistas. Estamos focados em dobrar a contribuição dos nossos hotéis atuais nos próximos três anos e expandir com 40 novas propriedades. Entre as inaugurações mais notáveis está o Wyndham Natal, um hotel de praia com 152 quartos e um clube de praia, previsto para o final deste ano.
Quais mercados de origem são essenciais para imóveis no Brasil?
O Cone Sul é essencial devido à sua proximidade e volume. Países como Argentina, Uruguai e Chile geram demanda constante, mesmo em estações atípicas como o inverno chileno. Também temos uma presença crescente de turistas da Colômbia, México e Estados Unidos, mas o Cone Sul é definitivamente o principal mercado emissor de nossas propriedades no Brasil.
Quais são as próximas grandes inaugurações no continente?
No mês passado, inauguramos o Wyndham Alltra Punta Cana, um hotel espetacular com uma das maiores piscinas da região e mais de 600 quartos. É voltado principalmente para o mercado americano. Em maio, inauguraremos o Wyndham Grand Costa del Sol Lima Airport, um hotel de aeroporto com quase 400 quartos. Embora esteja localizada em um aeroporto, Lima é um polo de gastronomia e turismo cultural, o que a torna um local estratégico.
Também estamos desenvolvendo uma joint venture com a Decameron que inclui nove propriedades, três delas na Jamaica (tudo incluído), uma no Panamá focada em MICE (a cerca de duas horas da Cidade do Panamá) e as demais em destinos importantes como Puerto Vallarta e Los Cabos.
A Wyndham vem desenvolvendo o formato all-inclusive com uma oferta mais acessível. Como vocês se posicionam nesse segmento?
Nossa missão é clara: tornar possível que todos sejam acomodados. Temos diferentes faixas de preço, com forte foco no segmento de médio porte. Por meio da nossa ferramenta Compass, estamos expandindo nossa presença nos segmentos de alto e médio porte. Enquanto o segmento econômico já está bem posicionado, agora estamos migrando para produtos com maior valor agregado.
Atualmente, temos aproximadamente 45.000 quartos na região e planejamos adicionar mais 5.000 este ano. Além disso, a Wyndham é a maior franquia hoteleira do mundo, o que define claramente nosso modelo de negócios em comparação com outras redes.
Quais são os próximos planos da Wyndham na região depois da WTM Latin America?
Estou nessa posição há cerca de um ano e nos concentramos em entrar em contato com associações importantes em cada segmento. Participamos ativamente da GBTA como patrocinadores platinum e também estamos fortalecendo nossa presença no segmento de lazer por meio de feiras como esta.
Estivemos presentes em eventos como o Anato, participaremos do IPW em Chicago e também estivemos na Fitur com Jimena Faena, nossa vice-presidente de Marketing, com uma estratégia de explorar o mercado ibero-americano. Nosso objetivo é aumentar o reconhecimento da marca, fortalecer nosso programa de fidelidade premiado globalmente e expandir nossa presença hoteleira.
Como a equipe de vendas está estruturada para atingir esses objetivos?
Lidero uma equipe de 11 pessoas, cada uma focada em segmentos diferentes. Estamos construindo pontes com mercados como Europa e Estados Unidos para alimentar o interesse na América Latina. Não se trata apenas de trabalhar da região para a região, mas também de atrair turismo internacional para os nossos destinos. A América Latina, hoje mais do que nunca, pode se posicionar globalmente como um continente de paz, e isso não é pouca coisa no contexto turístico.