Quais são as expectativas e objetivos do Panamá nesta edição da mostra de turismo?
Na ANATO, entendendo que o mercado colombiano viaja muito ao Panamá para fazer compras, projetamos nosso estande simulando um shopping center. Mas, além disso, trouxemos 49 parceiros para se conectar com novos operadores turísticos e oferecer nossa oferta de hotelaria e turismo.
Também temos uma experiência 360° e um bar com coquetéis à base de sucos e rum panamenho. Além das reuniões com a mídia, estamos trabalhando com a PromTour, agências de viagens, operadoras de turismo, atacadistas e companhias aéreas para melhorar a conectividade e oferecer novos destinos aos colombianos.
O Panamá não é só shoppings e arranha-céus. Temos praias a apenas 30 minutos da cidade, a Ilha Taboga, a Riviera do Pacífico a menos de duas horas e o Caribe em Colón a uma hora e meia de distância. Nossa posição geográfica e conectividade nos permitem oferecer uma grande variedade de experiências.
Em 2024 receberemos 278.000 turistas colombianos, quando há alguns anos éramos 450.000. Paramos de falar com esse mercado tão importante, que é o segundo mais importante para nós. Agora estamos buscando reativar esse vínculo e atrair colombianos novamente.
Com o Hub das Américas, o Panamá tem uma grande vantagem. Como você está trabalhando na promoção?
Estamos em negociações com operadoras de turismo, agências de viagens e atacadistas, entendendo que cada um tem seu mercado específico. Estamos personalizando a comunicação digital para que as agências possam oferecer informações mais precisas aos seus clientes.
Embora represente um investimento maior, acreditamos que essa estratégia é fundamental para nos posicionarmos e aumentarmos o número de turistas.
Dois segmentos principais para você são o turismo de compras e o segmento MICE. Como eles estão promovendo-os?
Lançamos recentemente um incentivo para convenções: se um evento gerar mais de 2.000 diárias de hotel, oferecemos dois dias grátis em nosso centro de convenções.
Esse benefício despertou grande interesse em setores como saúde, robótica, bem-estar e ciência. Queremos, em vez de organizar esses eventos na Colômbia, trazê-los para o Panamá.
Buscamos nos posicionar como um destino de negócios, cultura, gastronomia e biodiversidade. Esperamos que os congressistas prolonguem sua estadia e explorem o país.
Eles estiveram na FITUR, agora na ANATO. Como está seu planejamento para o resto do ano?
Participamos de inúmeras feiras internacionais. Depois da ANATO, estaremos em Berlim, depois em São Paulo e mais 12 feiras ao longo do ano, o que dá mais de uma por mês.
Embora trabalhemos com estratégias personalizadas com operadoras e agências de turismo, as feiras são fundamentais para o posicionamento da marca. Nesses eventos, todos os países promovem seus destinos, então precisamos nos diferenciar.
Nossa conectividade é uma grande vantagem. Temos a Copa Airlines, mas continuamos trabalhando para atrair novas companhias aéreas e rotas diretas que facilitem o acesso ao Panamá.
Feiras e a expansão da nossa conectividade são fundamentais para a nossa estratégia de crescimento.