Colômbia, Chile, Peru e Brasil impulsionam o crescimento da aviação regional no primeiro trimestre de 2024

Nos primeiros três meses de 2024, o tráfego acumulado aumentou 9% com mais 10 milhões de passageiros que no mesmo período de 2023

(Source: Twitter @IATA)

Os mercados da Colômbia, Chile, Peru e Brasil foram os principais contribuintes para este crescimento líquido de passageiros, pois juntos adicionaram 4,6 milhões de viajantes adicionais.

Especificamente em março, conforme descrito no Relatório de Tráfego de Passageiros elaborado pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), 41,1 milhões de passageiros foram transportados na região, o que representou um aumento de 8% com um adicional de 3,05 milhões em relação a até o momento. Março de 2023. Brasil, Colômbia e Peru foram fundamentais para esse crescimento, contribuindo com 1,5 milhão de passageiros adicionais, sendo a Colômbia o principal impulsionador, contribuindo com 26% do aumento total.

“A repartição por mercados reitera a tendência encorajadora de março: o mercado interno registou um crescimento de 2,4%, enquanto o mercado internacional se destacou com um impressionante aumento de 14%”, destaca José Ricardo Botelho, administrador executivo e CEO da ALTA. “Os dados mostram que a demanda continua aumentando. Se olharmos para o primeiro trimestre do ano, vemos que foram transportados 120,8 milhões de passageiros, um aumento de 9% face ao primeiro trimestre de 2023. A aviação deixou de ser um luxo há muito tempo, é um meio essencial de transporte para a população", detalha Botelho.

Mercado interno do México cai

Durante o mês de março, o mercado interno brasileiro movimentou 7,5 milhões de passageiros, um aumento de 1% em relação ao ano anterior. A rota entre Brasília (BSB) e São Paulo (CGH) foi a que apresentou maior crescimento, com 13% a mais de passageiros transportados, enquanto a rota mais movimentada, São Paulo (CGH) - Rio de Janeiro (SDU), teve queda 5%.

Na Colômbia, o tráfego doméstico de passageiros cresceu 9,3%, atingindo 2,6 milhões de passageiros. A rota entre Bogotá (BOG) e Pereira (PEI) se destacou com aumento de 58%, registrando 1.264 frequências em março. Além disso, durante este mês, o país registou um aumento significativo na capacidade de lugares sentados no mercado interno.

No México, o tráfego doméstico diminuiu 7%, totalizando 4,9 milhões de passageiros. No entanto, a rota entre Santa Lúcia (NLU) e Cancún registou um crescimento de 56%.

A Argentina apresentou um crescimento moderado de 1% em seu mercado interno, enquanto o Chile apresentou um aumento de 6%, com destaque para a rota Calama (CJC) - La Serena (LSC) com um aumento de 57%.

A Venezuela e o Panamá também registaram aumentos significativos no seu tráfego doméstico, com aumentos de 30% e 52%, respetivamente.

Mercado internacional da Colômbia e Venezuela levanta voo

Em março de 2024, a Colômbia registou um crescimento de 32,3% no tráfego aéreo internacional, transportando um total de 1,8 milhões de passageiros. O Brasil também teve um aumento significativo de 22%, registrando 2,01 milhões de passageiros transportados durante o mês. A República Dominicana aumentou o seu tráfego internacional em 13%, atingindo 1,8 milhões de passageiros.

O México registou um aumento de 12% no número de passageiros internacionais, enquanto a Argentina e o Chile registaram aumentos de 17% e 24%, respetivamente. A Venezuela liderou o crescimento internacional com 68%.

No acumulado do ano, a Venezuela se destacou com um aumento percentual no tráfego significativo de 60%. “Este é um número extremamente relevante, mas assumimos que em números absolutos ainda há trabalho a fazer. É por isso que a ALTA está trabalhando com as autoridades locais para promover as medidas mais eficientes que valorizem o setor aéreo no país”, afirma Botelho.

O CEO da ALTA reitera que é crucial que os governos da região reconheçam a importância estratégica da indústria da aviação e promovam uma colaboração estreita para garantir o crescimento sustentável de um sector essencial. É necessário um maior investimento em infra-estruturas e numa regulamentação eficiente que promova a competitividade e a eficiência operacional.

Fonte: ALTA.


 


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