Neste contexto, a Travel2latam conversou com Trevor Sandler, CEO da InterCaribbean Airways.
O que você acha da sua participação nesta incrível exposição?
A WTM Latin America para nós é a primeira vez que viemos aqui para cumprimentar o público e compartilhar nosso Caribe com eles. E ao mesmo tempo que trabalhamos para ampliar nossa conectividade para a América Latina, é a oportunidade de conhecer muitas pessoas interessadas em vender no Caribe. Se eu tiver que medir o entusiasmo de todas as pessoas com quem conversamos, acho que foi bom estarmos aqui.
Você acha que pode mover sua rede para um destino aqui?
O Caribe é a geografia mais próxima, mas também a mais remota. Quando se trata da possibilidade de a maior parte da América Latina vir para o Caribe, isso simplesmente leva muito tempo. E como consequência, o tempo também custa. Nossa intenção é começar a abrir as portas que pudermos, no âmbito dos tipos de aviões que voamos, para entrar nos mercados latino-americanos e dar-lhes aquele tempo máximo de quase três, quatro, cinco horas desde a chegada ao aeroporto até estar em um hotel no destino.
Portanto, há uma grande possibilidade de abrir portas de oportunidades para viajantes nesta região, principalmente no Brasil, que claro está muito próximo. Estamos na Guiana agora, hoje, e o próximo país depois disso é o Brasil. Podemos tentar entrar neste mercado e fornecer uma nova conectividade que simplesmente não existe hoje.
Você pode nos lembrar da sua frota, das suas estradas e se tem alguma novidade para compartilhar?
Nossa rede se expande por todo o Caribe. Atualmente vinte e sete destinos, dezesseis países. Existem mais cinco países na região nos quais pretendemos entrar durante este ano. E também buscaremos entrar na América Latina. Nossa frota também está mudando e evoluindo. À medida que adicionarmos uma frota de onze aeronaves ATR, iremos aposentar as anteriores, o que nos dará maior capacidade. Também estamos no processo de adicionar uma aeronave maior para nos proporcionar uma capacidade de alcance muito maior em termos do que podemos servir nas rotas em toda a região.
Como está a demanda no momento?
Às vezes vivenciamos o que chamo de problema feliz: não temos assentos. Então, aumentar a capacidade é algo que já está em andamento. Estamos trabalhando para resolver e ter uma aeronave com maior capacidade de alcance que nos dará entrada em determinados pontos da América Latina.
Qual será o seu próximo passo agora que está aqui expondo no Brasil?
Já iniciamos o processo de autorização através da promulgação da autoridade de aviação civil aqui no Brasil. Mas eu descreveria nossas consultas como muito bem-vindas, tanto falando com a aviação civil quanto, por sua vez, com os órgãos regionais de turismo e com diferentes operadoras e agências de turismo que estiveram presentes aqui na WTM aqui em São Paulo. Eu descreveria o seu entusiasmo como muito estimulante e, falando ao setor de viagens que está plenamente presente aqui, há definitivamente um desejo e uma demanda para criar essa conectividade com o Caribe. Então, o que estamos realmente ouvindo são pessoas apoiando nossas crenças de que podemos trabalhar para fazer com que o Caribe se conecte mais facilmente com a América Latina. E planejamos abrir alguns escritórios em alguns países durante este ano ou talvez no próximo.