Chile teve participação positiva na WTM Latin America no Brasil

O Turismo Chileno participou do importante evento WTM Latin America, onde divulgou seu destino e atrações

(Source: Travel2latam)

Neste contexto, a Travel2latam conversou com Verónica Pardo, Subsecretária de Turismo do Chile.

Quais foram os objetivos de vir à WTM nesta ocasião? 

O primeiro é sustentar um mercado, que é o espaço que desenvolvemos há muitos anos. Em particular, estamos desenvolvendo um relacionamento muito importante com o Brasil. É um dos dois principais transmissores para nós junto com a Argentina. A Argentina tem uma característica particular: metade de seus turistas vai ao Chile em busca de praia e verão. E a outra metade é um turismo emissor mais tradicional e planejado. Se falarmos do Brasil, está prevista sua transmissão completa. 

No ano passado actualizámos a estratégia de marketing nacional e abrimos o nosso país como uma viagem infinita, com cinco macrozonas muito diferentes entre si. E nessas cinco macrozonas há uma que é conhecida do brasileiro, que é a mais forte: a experiência na neve e no Vale de Viñas. O que temos para lhe mostrar é infinitamente mais que isso. Por isso é bom apoiar o Vale Central, que tem mais de 180 vinhas abertas ao enoturismo. Queremos mostrar que a experiência da neve pode ser vivida até ao mês de Outubro mais a sul do país. Que numa hora e meia se consegue estar entre a serra e o mar, e que num só dia se consegue fazer pelo menos três vinhas. 

Há uma experiência completa do Vale Central que temos que dar mais amplitude. Depois tem outra área que os brasileiros estão pedindo e é a Macrozona Norte, que é o Altiplano Chileno, que não se posiciona como marca, mas que existe e que anda junto com San Pedro de Atacama; o destino romântico mais importante da América Latina para os brasileiros.

E há um destino totalmente novo que é Valle e Las Estrellas. 70% da capacidade astronômica do planeta está no norte do nosso país. Isso permite até que alguns hotéis não tenham televisões dentro de seus hotéis para que as pessoas possam sair e olhar as estrelas. O astroturismo é feito lá. 

E se formos para o sul, há outras duas áreas incríveis que os brasileiros amam muito. Uma delas é toda a rota cênica de rios, lagos e vulcões. Nessa região temos boas fontes termais. E a outra experiência mais extrema e pouco conhecida é a Antártica, a Patagônia Subantártica e a Patagônia Chilena. São 16 parques nacionais em áreas verdes, com muitas geleiras e é um destino que também começamos a posicionar no Brasil.

Nossa gastronomia também é muito boa. O marisco é maravilhoso, e relativamente às correntes frias que temos, é algo que só se experimenta no nosso país. Temos também uma maravilhosa oferta de vinhos e espumantes.

Qual é a situação da conectividade e das reuniões com as companhias aéreas?

Estamos melhorando a conectividade em países mais abertos. Nosso foco tem sido o Brasil. Vamos pressionar por novos voos para a América Latina. Estamos aumentando os voos com a Colômbia e diminuindo temporariamente alguns com os EUA.

Hoje sabemos que as linhas mais pequenas estão a fazer um trabalho interessante porque estão a ter negociações para obter tarifas fechadas com os operadores que lhes permitam vender bilhetes a um melhor preço para destinos turísticos do sul do nosso país, e que também lhes permita fazer mais ofertas interessantes. As companhias aéreas que voam dentro do Chile e que estão presentes na WTM estão conversando muito bem. 

Além disso, a abertura de novos voos abriu muitas possibilidades para nós. Começa agora Buenos Aires-Concepción, temos também Salvador da Bahia, Belo Horizonte, Brasília, que é um mercado novo que nos abre para Goiás, que é um mercado muito interessante no Brasil. Estamos entrando em ritmo firme, temos que nos esforçar muito mais para poder ter conectividade. 90% dos nossos turistas entram pelo céu, por isso a conectividade é decisiva para nós. 

A participação neste evento faz parte de uma estratégia global. Como está sendo o ano para você?

Continuaremos presentes nas feiras mais importantes da Europa e da América Latina, isso é permanente. Temos muito trabalho tático em mercados como EUA, Canadá, América Latina: Argentina, Peru, Brasil, Bolívia. E quando falamos de Europa, o nosso maior potencial está em Espanha, França, Inglaterra e Alemanha. Também estamos trabalhando com o México e a Colômbia como mercados emergentes, o que, devido à conectividade, está nos permitindo uma aproximação.

 


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