A Volaris, juntamente com a ECPAT, amplia seu trabalho para prevenir o tráfico de meninas, meninos e adolescentes na América Central e do Sul

A companhia aérea apresenta a campanha Eyes in the Sky, que visa reforçar a promoção na prevenção deste crime

(Source: Volaris)

Com o objetivo de redobrar seus esforços para proteger os direitos humanos de crianças e adolescentes (NNA) contra o crime de tráfico, a Volaris assinou um Adendo com a organização internacional ECPAT (Acabe com a prostituição infantil, a pornografia infantil e o tráfico de crianças para fins sexuais), com o qual amplia a aplicação do protocolo The Code às suas operações nos países da América Central e do Sul onde a companhia aérea opera, implementando este código de conduta eficaz que ajuda a identificar possíveis casos relacionados com este ato ilegal.

Em evento realizado no hotel Presidente InterContinental e na presença de autoridades, representantes diplomáticos, organismos internacionais, organizações da sociedade civil, formadores de opinião e aliados desta causa, a Volaris e a ECPAT ampliaram o alcance de sua aliança, ao ampliar a aplicação do The Código para as operações da companhia aérea na Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Colômbia e Peru.

Este passo se soma aos múltiplos esforços que a Volaris tem feito para proteger a integridade, a vida e o desenvolvimento de meninas, meninos e adolescentes desde 2013, quando se tornou Membro Principal do Código, posicionando-se como a primeira companhia aérea da América Latina e a segunda do mundo a aderirem a esta iniciativa, que permitiu aos Embaixadores Volaris detectar mais de 150 possíveis casos de tráfico de menores, o que levou ao resgate de 15 crianças e adolescentes.

“Hoje é o momento de todos nós tomarmos decisões mais fortes para erradicar este problema. Convido-vos a redobrar os nossos esforços, começando por sensibilizar e tornar visível a gravidade do problema, bem como implementar ações concretas que nos permitam fazer a diferença juntos, para tornar possível um futuro melhor para os nossos filhos. Se todos abrirmos os olhos, mudaremos o destino de mais meninas, meninos e adolescentes”, disse Enrique Beltranena, presidente executivo e diretor geral da Volaris.

A Volaris treina mais de 5.000 Embaixadores anualmente, atualizando seus conhecimentos para identificar e denunciar possíveis casos de tráfico. O que precede contribuiu para que, só em 2023, a empresa detetasse quatro casos positivos.

No âmbito do evento, a Volaris apresentou também a campanha “Olhos no céu”, cujo objetivo é sensibilizar os Clientes e a sociedade em geral para a gravidade deste problema, para que mais meninas, meninos e adolescentes tenham a oportunidade de desfrutar de um futuro mais promissor e seguro. Convidamos você a visitar a página da Volaris no Facebook @viajaVolaris para conhecer a campanha.

Através de mensagens de sensibilização nas redes sociais e espaços comerciais, a campanha procura garantir que os passageiros tenham mais informação sobre as características do tráfico de crianças e aprendam ferramentas úteis que os ajudem a detectar e denunciar comportamentos que possam corresponder a situações de exploração. Meninas, Meninos e Adolescentes (CSEC).

“A Volaris é um belo exemplo de como as companhias aéreas podem promover o turismo sustentável, conceito que vai além do meio ambiente, ao buscar zelar pela integridade das pessoas. Se considerarmos que, segundo a ONU Migração, 80% das vítimas de tráfico atravessam fronteiras através de aeroportos e pontos terrestres, a indústria da aviação desempenha um papel crucial na prevenção deste crime. Levar o Código a outros seis países com este Adendo ajudará a garantir um destino melhor para muitas crianças e adolescentes em toda a região”, comentou Norma Elena Negrete, Coordenadora Nacional da ECPAT México.

Durante a sua participação, o representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Kristian Hölge, revelou que “46% dos traficantes pertencem ao crime organizado e os padrões de tráfico estão a mudar, o que dificulta os esforços das autoridades, privados sector e sociedade civil. Com base em dados de 141 países, são 500 mil vítimas e 300 mil traficantes. 60% das vítimas conseguem salvar-se com a ajuda da sua comunidade, daí a importância da prevenção, da participação cidadã e da responsabilidade social corporativa. Utilizando nossa capacidade de convocação e coordenação com o governo, com a comissão interestadual, com a iniciativa privada e com a sociedade civil, utilizamos o selo Coração Azul para conscientizar o mundo.”

Por sua vez, o Chefe da Unidade de Administração e Finanças do Ministério do Turismo, José Gabriel Rosillo, admitiu que o governo está consciente deste problema, promovendo assim esforços para o combater; No entanto, destacou que é necessário criar mais redes de colaboração como a realizada pela Volaris com a ECPAT. “Diante de um fenômeno que está sujeito a ser capturado pelo crime organizado, a pior coisa que podemos fazer é nos desorganizarmos. Por isso reconhecemos este esforço para termos um turismo livre do tráfico de pessoas”, destacou.

Lourdes Prieto, diretora de sustentabilidade e relações institucionais do Grupo Presidente, destacou que a empresa hoteleira criou a área de sustentabilidade a partir da qual têm sido promovidos vários projetos e iniciativas para mitigar os riscos deste problema. “Em outubro de 2023 assinamos a certificação com a ECPAT, The Code, unindo causas com a Volaris, o que nos permite unir forças para trabalhar na prevenção e no cuidado das meninas, meninos e adolescentes que nos visitam. Como empresa que se dedica à hotelaria e ao turismo, devemos garantir que as nossas instalações sejam espaços seguros, livres de perigos para os nossos visitantes, especialmente crianças e adolescentes”, sublinhou.

Por sua vez, o diretor geral da Fundación Azteca, Antonio Domínguez, afirmou: “Temos a responsabilidade de sensibilizar a nossa sociedade sobre esta infeliz questão; Os líderes de comunicação são um ator fundamental na geração dessa consciência. Dada a elevada presença de casos de tráfico no México, temos o dever de agir como sociedade; É responsabilidade de todos atacá-los em equipe, de mãos dadas com as empresas e em aliança com o governo”.

Por fim, foi aberto um espaço de diálogo entre todos os participantes, onde organizações internacionais, sociedade civil, representantes diplomáticos, especialistas e formadores de opinião apresentaram os seus pontos de vista e propostas para avançar na prevenção e atenção a este crime.


© Copyright 2022. Travel2latam.com
950 Brickell Bay Drive, suite 1811, Miami, FL, 33131. USA | Ph: +1 305 432-4388