INPROTUR expõe em Frankfurt a variada oferta turística da Argentina

Turismo de Argentina esteve presente no evento IMEX 2023 realizado na Alemanha para divulgar seus atrativos e capacidade de receber turismo de lazer e negócios

(Source: Travel2latam)

No âmbito da feira internacional IMEX dedicada especialmente ao turismo de turismo, a Travel2latam conversou com Ricardo Sosa, Secretário Executivo do INPROTUR,  Instituto Nacional de Promoção Turística da Argentina, sobre o turismo no país, principais mercados e desenvolvimento do segmento MICE.

Qual é a situação atual do turismo de reuniões na Argentina?

Na Argentina vive-se um momento muito importante com um processo de recuperação muito acelerado. De fato, a participação nesta feira demonstra o grande interesse por parte dos organizadores de incentivos corporativos em realizar eventos no país e, de fato, desde que eles reabriram as fronteiras, tivemos uma resposta muito alta. Nesta altura consideramos que estamos perto da resposta turística que tivemos no pré-pandemia, mas acima de tudo observamos uma grande procura por parte dos organizadores deste tipo de evento e logicamente que com esta edição da feira muitos serviços prestadores de serviço trazem propostas disruptivas e inovadoras que aumentam ainda mais esse interesse.

Os eventos que acontecem na Argentina são principalmente internacionais?

Sim, são eventos globais. Aliás, conversei com uma das prestadoras de serviços e ela me disse que há consultas da Itália, daqui Alemanha, Brasil e Colômbia que estão interessados ​​na Argentina como destino para organizar eventos. A IMEX se caracteriza por ser uma feira corporativa mundial onde todos os atores que compõem a cadeia de comercialização, e principalmente os tomadores de decisão, encontram os licitantes, que são as empresas com as quais estamos participando. É preciso destacar uma singularidade que é que a Argentina é o país com maior número de expositores dentro de todos os países da América Latina. Apresentamos 19 empresas e quatro destinos, o que demonstra não só uma participação ativa, como também a oferta que temos para este tipo de eventos.

Qual é a situação das viagens de férias?

Nos primeiros 4 meses do ano a Argentina teve 2,5 milhões de turistas que entraram no país, isso equivale praticamente a 85% ou 90% dos turistas que tínhamos na pré-pandemia e de fato, o mês de abril em relação a abril de 2019. foi o primeiro mês em que tivemos um número maior de turistas do que antes da pandemia. Isso é muito positivo porque há um impacto econômico nestes primeiros quatro meses do ano de 2 bilhões de dólares do Brasil, Uruguai, Chile, Paraguai, Bolívia, Estados Unidos, Espanha, Colômbia e México, países que são os principais emissores de viajantes para o nosso país, que não só marcaram a recuperação em termos de entrada de turistas, mas também ampliaram a permanência média e aumentaram o custo da permanência na República Argentina.

Existem novos projetos em termos de infraestrutura hoteleira?

São vários os projetos, como o caso da rede hoteleira Hilton, que está desenvolvendo três estabelecimentos nas províncias do interior da Argentina. E também, nos últimos cinco meses, foram abertos em média 1 ou 2 hotéis por província, por isso temos sempre cadeias internacionais interessadas em gerar novos espaços. Acredito que a Argentina hoje vive uma situação de oportunidade de investimento, entendendo que não é só o presente, mas o futuro, e nesse futuro há um grande crescimento do turismo receptivo e internacional, e esse crescimento gera uma melhoria na oferta e como um consequentemente, maior eficiência e excelência nos serviços prestados.

A Argentina tem destinos turísticos clássicos... O turismo aponta para um maior desenvolvimento de destinos não tradicionais?

Ao longo do ano passado trabalhamos com o Ministério para desenvolver um projeto muito importante chamado La Ruta Natural, um programa de rotas cênicas que abrangem todo o país, onde o próprio turista pode traçar seus roteiros. Acredito que o turismo de natureza é um dos produtos mais procurados e considero que a Rota Natural é um produto icônico que a República Argentina possui hoje com inúmeros circuitos itinerantes onde o turista é quem escolhe os lugares que deseja visitar.

Houve aumentos em termos de conectividade?

Sim, no último ano tivemos um aumento na quantidade de conectividade. Há companhias aéreas que estão voando para lugares que antes não voavam, como é o caso da Aerolíneas Argentinas, que desde o ano passado tem voos diretos entre São Paulo e a província de Salta, algo histórico já que nunca houve voos comerciais entre os dois destinos antes. . Até as companhias aéreas agora têm voos diretos entre São Paulo e Ushuaia, ou entre Paulo e Calafate. Depois houve um aumento de frequência, como o voo da Avianca entre Bogotá e Buenos Aires, ou os novos voos da Avianca entre Costa Rica, Equador e Buenos Aires. Além disso, o retorno de companhias aéreas como Qatar ou Delta, que voltam a voar entre Nova York e a cidade de Buenos Aires, é muito positivo. A ITA também tem voos diários entre Roma e a cidade de Buenos Aires; A Iberia tem dois voos diários entre Madrid e Buenos Aires; e a British começou a voar diretamente entre Londres e Buenos Aires. São conexões muito positivas e falam da recuperação da oferta de assentos que a República Argentina tem,

Quais são as razões para escolher a Argentina como sede de congressos e eventos em detrimento de outros países?

Primeiro, a conectividade. Em segundo lugar, a infraestrutura hoteleira. Terceiro, uma excelente infra-estrutura de serviços, onde podemos mostrar as diferentes propostas que todo o país tem. Hoje a Argentina é um destino de incentivos com um visual superlativo, não só a Cidade de Buenos Aires com sua infra-estrutura hoteleira, mas também o interior da Argentina. A província de Mendoza oferece vinícolas do mais alto nível, premiadas e reconhecidas internacionalmente. As Cataratas do Iguaçu que não só as Cataratas são o produto, mas também os estabelecimentos hoteleiros próximos a esta maravilha. As singularidades que o país possui, como degustar um uísque no Glaciar Perito Moreno com parte do glaciar; saborear um champanhe no topo de uma das colinas mais importantes de Ushuaia após um voo de helicóptero; realizar eventos no meio das Salinas em Jujuy no norte da Argentina com glamping, que é uma combinação de glamour e camping.

Acredito que estas questões são muito peculiares para o nosso país e são o que também o colocam como um destino de excelência para a realização de eventos de incentivo, precisamente os eventos de incentivo traduzem-se numa excelente unidade hoteleira aliada a toda a experiência que o participante do evento visita aquela região.

 

 


 


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