Rent a Car fechou 2022 com 35,58% menos que em 2021

FENEVAL prevê números de faturamento próximos a 2019, mas teme um possível impacto negativo derivado da incerteza econômica global e da falta de frota de veículos diante da crise do microchip

(Source: Amadeus)

A Rent a Car fechou o ano de 2022 com um total de 114.481 veículos matriculados entre automóveis ligeiros e veículos industriais, o que representa uma quebra de 35,58% face ao ano anterior, ano em que foram registados um total de 177.712 matrículas, de acordo com os dados do MSI. 


Relativamente à previsão de faturação para o corrente ano de 2023, a FENEVAL, Federação Nacional das Empresas de Aluguer de Automóveis com e sem condutor, anunciou que prevê registar este ano uma faturação próxima dos 1.800 milhões de euros, resultados que equivaleriam a praticamente os obtidos em 2019, antes da pandemia do Coronavírus. 


Isto significaria um crescimento de 12,5% face a 2021, ano em que se registou um volume de negócios aproximado de 1.600 milhões de euros. Falta de oferta de veículos Sobre a situação de falta de frota que o setor automotivo vive em decorrência da crise dos semicondutores, o presidente da FENEVAL, Juan Luis Barahona, garantiu que não espera que a situação melhore este ano em um forma notável e voltou a pedir às marcas automóveis que, "face à previsão de recordes de turistas que o Ministério da Indústria, Comércio e Turismo transfere para este 2023, mantenham 20% do total das vendas de Veículos Novos (VN) ao RAC para poder continuar atendendo a demanda”. 


Recorde-se, a este respeito, que as locadoras passaram de ter mais de 800.000 veículos em circulação na alta temporada em 2019, para apenas cerca de 600.000 no verão passado, portanto, da associação patronal nacional das locadoras, passa a recomendar aos cidadãos a reserva antecipada da viatura para as férias da Páscoa. 


Desafios para o RAC em 2023 
Além da já mencionada crise do microchip, que está afetando todo o setor automotivo em geral, a FENEVAL teme que em 2023 alguns dos desafios, como a incerteza macroeconômica, possam comprometer as previsões turísticas favoráveis ​​que se esperam para este ano. 


“Dada a desaceleração da economia mundial, marcada por uma inflação elevada, podemos encontrar-nos com uma evolução menos propícia do que o esperado em termos de reservas turísticas, sobretudo de turistas domésticos”, assegurou Barahona. Por isso, acrescenta, “é importante reforçar a atratividade de Espanha enquanto destino turístico de qualidade e moderno, através de um serviço mais personalizado e sustentável”.


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