A rede Germán Morales registra altos níveis de ocupação

A empresa hoteleira analisa alternativas de crescimento e novos formatos dentro da hotelaria

A reativação do setor hoteleiro segue em ritmo constante, com melhores resultados de ocupação, que no caso da cadeia Germán Morales Hotels, chega a 74% durante 2022, bem como um processo de recuperação de tarifas em relação a 2019, embora as condições de demanda não tenham permitiu atingir todas as faixas da pré-pandemia.  

Alejandro Morales, vice-presidente executivo da rede Germán Morales Hotels (GMH), disse que o comportamento dos indicadores na empresa é semelhante à tendência registrada pelo setor, com uma recuperação gradual das tarifas que mostram um aumento médio de 28, 46%.  

A GMH opera hotéis sob as marcas bh, bs, be e EK, com 11 hotéis em Bogotá, Medellín, Barranquilla e Santa Marta.    

De acordo com os resultados da dinâmica do mercado até agora este ano, Morales explicou que os aluguéis foram recuperados, disse que o aumento da demanda permite que as taxas sejam aumentadas gradualmente e que um elemento que também afeta é a desvalorização do peso em relação ao dólar, um fator que influencia a Colômbia a se tornar um destino muito interessante e de valores muito acessíveis.  

Para o diretor da rede GMH, a desvalorização do peso também beneficia a demanda nacional, "porque ir para o exterior está cada vez mais difícil com um dólar em patamares de US$ 4.300, fazendo com que os destinos locais sejam as principais opções na hora de sair". É por isso que a Colômbia, entendendo esta vantagem, "desenvolveu produtos como turismo de saúde, comércio, formação, gastronomia, entre outros", assegurou.  

No setor do turismo, como em todo o país, existem alguns fatores que causam preocupação como a inflação devido ao aumento dos custos e do salário mínimo decretado pelo Governo para 2023.  

Nesse sentido, disse Morales, as tarifas aéreas também poderão ser afetadas e uma companhia aérea de baixo custo poderá eventualmente desaparecer, reduzindo a oferta de lugares e assim “dar lugar a tarifas continuando a aumentar, já muito elevadas no nacional, sobretudo.  

Outros elementos que geram preocupação, segundo o vice-presidente executivo da GMH, é "a guerra na Ucrânia, uma possível recessão econômica, que afetará diretamente os países que geram demanda turística para a Colômbia".  

A gestora do hotel referiu um ponto que a hotelaria aguarda com expectativa, que "é a isenção de IVA para o setor, medida implementada pelo governo anterior, uma vez que este benefício terminará a 31 de dezembro de 2022 e voltaremos a sujeitos a IVA a partir de janeiro de 2023, o que encarecerá os serviços hoteleiros em 19%”.  

Assegura que antes do início da pandemia, o grupo hoteleiro vinha a tentar implementar alguns ajustes no âmbito do serviço, “procurando reduzir os custos operacionais, mas em geral mantêm-se de forma a oferecer aos hóspedes um padrão igual ao um que temos tratado em nossas operações. Somos mais eficientes, sempre trabalhando para proporcionar aos nossos hóspedes uma ótima experiência e atendimento em nossos hotéis.”  

Ele também anunciou que estão sendo analisadas alternativas de crescimento e novos formatos dentro da hotelaria, mas aguardam-se as decisões que o Governo e o Congresso da República adotarão com a reforma tributária.  


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