Turismo urbano: 9 cidades latinas se unem para promover a reativação
Bogotá, Buenos Aires, Cidade do México, Lima, Medellín, Quito, Rio de Janeiro, Santiago do Chile e São Paulo formaram uma rede de destinos sob um plano de promoção conjunto
As cidades de Buenos Aires, Bogotá, Cidade do México, Lima, Medellín, Quito, Rio de Janeiro, Santiago do Chile e São Paulo lançaram nesta terça-feira a Rede Latino-Americana de Destinos Urbanos, união criada para promover a reativação do turismo em conjunto e incentivar a chegada de visitantes internacionais.
Sob o lema “Viva a Cidade Latina”, a iniciativa busca posicionar as principais cidades da região como destinos preparados para receber turistas após a pandemia, e destacar os atributos que unem os destinos latinos, além das fronteiras. Atualmente, as nove cidades que integram a rede receberam o selo de destino seguro concedido pelo World Travel and Tourism Council (WTTC), que atesta que cumprem todos os protocolos necessários.
Hoje as fronteiras dos sete países estão abertas e as nove cidades declaram que “estamos preparados para receber turistas estrangeiros, cumprindo todos os protocolos de biossegurança”.
A criação da RDUL responde à necessidade de trabalharmos juntos para o crescimento do turismo, respondendo ao apelo do Secretário-Geral da OMC, Zurab Pololikashvili que afirmou que é necessária 'uma coordenação das decisões políticas para além dos limites territoriais a enfrentar para um desafio que não entende fronteiras. '
'Respeitar a distância, usar máscara e lavar as mãos constantemente, está comprovado que reduz significativamente as chances de contágio. Por isso queremos mostrar a riqueza turística da América Latina para receber cada vez mais viajantes. Desta forma, ajudamos a proteger as empresas, os muitos empregos e os elevados benefícios que o turismo traz para a economia e o desenvolvimento dos países ', explicaram os representantes da Rede Latino-Americana de Destinos Urbanos.
Antes da pandemia gerada pela Covid-19, a Organização Mundial do Turismo (OMT) estimou que um em cada dez empregos no mundo estava ligado ao turismo, e esse setor contribuía com 10,4% do PIB mundial. Um dos grandes desafios desta rede é colaborar na valorização do turismo para recuperar a chegada de visitantes internacionais.