Daniel Colombo, um dos treinadores de maior prestígio da América Latina, compartilha conosco um novo relatório, onde revela como aumentar a produtividade durante a crise do Covid-19
Ser profissional não garante profissionalismo.
De fato, todos vivemos situações com pessoas com formação e formação, e que estão longe de se comportar como profissionais.
Então, o que é profissionalismo no trabalho? É a qualidade da excelência aplicada ao desenvolvimento de uma determinada atividade, onde valores, responsabilidade pelo processo e o resultado, comprometimento com a tarefa e qualidade superior são destacados em todos os momentos.
Embora conceitualmente falando de profissionalismo em pessoas com formação acadêmica, ele também se aplica a todos os tipos de profissões, disciplinas como arte e esporte, e seria desejável que, por exemplo, nas esferas comercial e governamental, essa característica também prosperasse. qualidade máxima.
Na minha percepção, ter profissionalismo está diretamente vinculado à ética do trabalho, ou seja, ao conjunto de valores, qualidades distintivas e contribuições positivas de excelência que uma pessoa faz, aplicando seus conhecimentos na busca de alcançar um resultado superador.
Por mais que alguém se considere "profissional", há muitos casos em que produz água e sua falta de profissionalismo está longe de ser tolerável. Exemplos concretos:
Uma pessoa que é reconhecida com profissionalismo em seu campo constrói sua reputação positiva. Isso é realizado ao longo do tempo, leva anos e baseia-se em pequenos "profissionalismos" diários que, somados, resultam em excelência e qualidade reconhecível.
Ter profissionalismo transforma você em uma pessoa confiável, um espelho que reflete alguns aspectos que outros gostariam de imitar; e, também, em um orgulho interno que aumenta sua auto-estima e auto-estima, pois sabe que está fazendo, sempre e sob todas as circunstâncias, tudo o que é humanamente possível, no mais alto nível de excelência.
Embora essa descrição pareça muito exigente ao lê-la, é assim que o profissionalismo é construído: dando tudo. Quem é profissional não é morno: é apaixonado, comprometido e agrega valor, a milha extra, em tudo o que faz.
Mesmo em seus pontos fracos (que os possuem), aqueles que são reconhecidos por essa qualidade se corrigem, aprendem, estudam, solicitam feedback, melhoram permanentemente. Também é isso que os diferencia dos outros.
Empresas e equipes estão repletas de pessoas com profissionalismo, e algumas delas não. No entanto, essa qualidade é tão evidente em alguns e em outros que, às vezes, o profissional sem compromisso que trabalha “de acordo com os regulamentos” pode viciar e ofuscar o trabalho daqueles que se destacam.
Para combater a falta de profissionalismo nas organizações, é necessário enfrentar um programa de qualidade consistente que envolva todos, pois não basta o gerente chamar a pessoa sozinha e chamar sua atenção: isso não trará transformação.
E, é bom saber, haverá pessoas que nunca se comportarão profissionalmente, em parte porque isso não lhes interessa - isso se chama mediocridade - e em parte porque talvez para elas sua medida interna de "dar tudo" seja muito baixa, até do chão: contra isso não há nada para dar a ele.
Algumas idéias para abordar o tópico:
1-Promover a meritocracia
Trata-se de projetar a estratégia de gestão de pessoas e talentos nas organizações - independentemente do tamanho - onde quem mais se esforça em termos de qualidade, conformidade e profissionalismo tem acesso a melhores oportunidades. É uma política que precisa ser sustentada ao longo dos anos para obter resultados. Um aspecto fundamental é quando se trata de recrutar colaboradores: o pólo precisa se elevar acima do básico para detectar os melhores e adicioná-los. É importante que todos saibam crescer dentro da empresa e que isso faça parte de um programa sistemático e regulamentado.
2-Dê oportunidades de treinamento
Embora um profissional possua uma série de conhecimentos ou experiências em seu assunto, para combater a falta de profissionalismo, é necessário continuar treinando permanentemente, não apenas em assuntos técnicos e difíceis, mas também em soft skills. Esse processo de sensibilização resultará em uma visualização mais clara da possibilidade de a pessoa começar a ter profissionalismo ou, após vários meses, será avaliado que ela não será bem-sucedida por diferentes razões. A abordagem que sugiro é que você sempre aposta na oportunidade e na possibilidade de autodesenvolvimento em prol de um maior profissionalismo, e não põe diante do preconceito que a empresa formou em relação ao colaborador em questão.
3-Estabeleça prazos para os profissionais
Quando situações de não profissionalismo se repetem e se tornam um problema para a empresa, é necessário manter avaliações frequentes sobre desempenho, fornecer e receber feedback de qualidade e estabelecer indicadores de baixo a alto para convidar e desafiar a pessoa. para avançar em direção a algo superando. É importante anotar aqui o processo, quanto tempo durará essa avaliação e as consequências que ela poderia ter se não der certo, por exemplo, uma demissão, uma transferência para tarefas menores etc.
4-Estabelecer um código de ética na prática profissional da empresa
Sugiro também que cada empresa estabeleça claramente um código de ética profissional que cubra os aspectos básicos do nível exigido para o desenvolvimento de tarefas. O que é relevante aqui é saber que, assim como funcionários, gerentes, parceiros, acionistas e outros membros também serão obrigados a aderir, assinar e que sua legitimidade seja registrada e registrada.
5-Estimular o compartilhamento e a orientação de conhecimentos
Uma estratégia que aplico em muitas organizações onde trabalho como coach de negócios e executivo é estabelecer programas e políticas permanentes para socializar o conhecimento adquirido pelos trabalhadores. Por sua vez, pessoas com experiência em um determinado campo podem transferi-lo para outros (mesmo aqueles que são detectados como não profissionais), para estimulá-los e convidá-los a elevar a fasquia.
6-Incorporar os não profissionais em projetos que os desafiam, para medir seu desempenho e comprometimento.
Para avaliar o desempenho dos colaboradores sem profissionalismo, é possível envolvê-los em projetos especiais e deixá-los encarregados de liderá-lo. Aqui a norma será muito clara em relação ao que acontece se os objetivos não forem alcançados; como eles se estimularão e como esse processo será supervisionado. É uma maneira de medir o desempenho, o comprometimento e a qualidade profissional, para visualizar de maneira tangível o que podemos esperar deles. Em resumo, o resultado final dependerá das decisões a serem tomadas no futuro.
Aplicando essas estratégias, é possível que alguns "despertem" seu profissionalismo; Outros podem ser realocados para outros setores e, uma vez esgotadas as opções, podem desatar aqueles que, tendo passado por diferentes instâncias como as descritas neste artigo, não agiram o suficiente para avançar para um maior profissionalismo em seu desempenho.
Daniel Colombo
Facilitador e Master Coach Executivo, especializado em CEOs, gerência sênior, profissionais e equipes; comunicador profissional; palestrante internacional; autor de 30 livros. LinkedIn Top Voice Latin America 2019. Membro da equipe John Maxwell.
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