CATA promove o diálogo regional para fortalecer a autenticidade e o papel dos povos indígenas

Um webinar reuniu líderes da América Central para discutir como preservar tradições, promover a participação da comunidade e desenvolver iniciativas autênticas que beneficiem os povos indígenas

(Source: CATA Centroamérica)

A Agência de Promoção Turística da América Central (CATA), em coordenação com a Destination Original Indigenous Tourism (DO-IT) e a Rede de Turismo Indígena do Panamá (REDTURI), realizou o webinar “Desenvolvimento do turismo indígena e sua autenticidade”, um espaço destinado a aprofundar o papel das comunidades nativas e a construção de modelos de identidade cultural mais responsáveis, inclusivos e respeitosos.

O encontro teve como foco a importância de salvaguardar as tradições, valorizar o patrimônio cultural e promover iniciativas sustentáveis ​​lideradas pelas próprias comunidades. Durante a reunião, analisou-se o contexto regional, bem como as oportunidades e os desafios enfrentados pelos povos indígenas. Ressaltou-se a necessidade de fortalecer a governança participativa e de desenvolver estratégias que garantam autenticidade, sustentabilidade e benefícios tangíveis para as comunidades. Também foram compartilhadas boas práticas relacionadas a marketing, capacitação, acesso a mercados e visibilidade internacional.

Entre os palestrantes estavam Soguiguili Díaz, presidente e CEO da Rede de Turismo Indígena do Panamá, e Gilberto Alemancia, diretor executivo da mesma organização, que compartilharam a experiência organizacional e comunitária da REDTURI Panamá. Jean-Philippe Le Moigne, diretor de desenvolvimento da DO-IT, também participou, trazendo uma perspectiva internacional sobre autenticidade e sustentabilidade. A sessão foi presidida por Boris Iraheta, secretário-geral da CATA, que enfatizou a importância de fortalecer a cooperação para promover esse setor com uma abordagem sustentável.

A América Central é uma rede de raízes vivas onde coexistem quase setenta povos indígenas, ocupando territórios que abrangem aproximadamente 40% da superfície terrestre e marítima do istmo. Essas áreas protegem mais de 60% da biodiversidade da região, juntamente com ecossistemas cruciais para o equilíbrio ambiental.

As comunidades indígenas preservam línguas, práticas e conhecimentos ancestrais que conectam identidade, natureza e desenvolvimento comunitário. Nesse contexto, iniciativas ligadas a esses povos servem como uma ponte para honrar esse legado, gerar novas oportunidades e promover um modelo baseado na autenticidade e no respeito cultural.

Fonte: CATA

 


 


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