Boeing impulsiona sua recuperação com mais entregas de aeronaves comerciais

A empresa alcançou receitas de US$ 23,3 bilhões no terceiro trimestre de 2025, impulsionadas pelo aumento das entregas e melhorias operacionais

(Source: WTTC)

A Boeing reportou resultados financeiros positivos para o terceiro trimestre de 2025, com receitas de US$ 23,3 bilhões, refletindo um melhor desempenho operacional e maiores volumes de entrega em seu negócio de aviões comerciais. A empresa gerou fluxo de caixa operacional de US$ 1,1 bilhão e fluxo de caixa livre (não-GAAP) de US$ 0,2 bilhão, enquanto sua carteira de pedidos totalizou US$ 636 bilhões, abrangendo mais de 5.900 aeronaves.

Kelly Ortberg, presidente e CEO da Boeing, destacou o progresso alcançado na recuperação da empresa:

“Com foco constante em segurança e qualidade, alcançamos marcos significativos em nossa recuperação. Geramos fluxo de caixa livre positivo e, juntamente com a FAA, concordamos em aumentar a produção do 737 para 42 unidades por mês. Embora estejamos desapontados com o atraso no cronograma do 777X, continuamos focados em estabilizar nossas operações e fortalecer a confiança com todas as partes interessadas”, afirmou.

Desempenho por divisão

Na área de aeronaves comerciais, as receitas aumentaram para US$ 11,1 bilhões, impulsionadas pelo crescimento nas entregas, que atingiram 160 aeronaves, o maior total trimestral desde 2018. O programa 737 manteve sua produção em 38 unidades por mês durante o trimestre e concordou com a Administração Federal de Aviação (FAA) em aumentá-la para 42 unidades a partir de outubro.

O programa 787 continuou a estabilizar sua produção em sete unidades por mês e avançou na expansão de suas operações na Carolina do Sul, enquanto o 777X atualizou seu cronograma de certificação com a primeira entrega prevista para 2027, resultando em uma despesa de US$ 4,9 bilhões nos resultados do trimestre.

Durante o período, a Boeing registrou 161 encomendas líquidas, incluindo 50 aeronaves 787 para a Turkish Airlines e 30 aeronaves 737-8 para o Norwegian Group, com uma carteira de pedidos avaliada em US$ 535 bilhões.

A divisão de Defesa, Espaço e Segurança registrou receita de US$ 6,9 bilhões, com margem operacional de 1,7%. Os principais destaques incluem um contrato com a Força Espacial dos EUA para aprimorar as capacidades de comunicação via satélite e uma colaboração com a Força Aérea Real Australiana para testar as capacidades autônomas do MQ-28 Ghost Bat. A carteira de pedidos do segmento cresceu para US$ 76 bilhões, com 20% provenientes de clientes internacionais.

Enquanto isso, a Global Services alcançou receitas de US$ 5,4 bilhões, com uma margem operacional de 17,5%, impulsionada por um maior volume de vendas. Durante o trimestre, a divisão garantiu um contrato com a Marinha dos EUA para a manutenção de aeronaves F/A-18 e assinou um acordo estratégico com a Korean Air para aprimorar a manutenção preditiva por meio da análise de dados.

Perspectivas

A Boeing mantém uma sólida posição financeira, com US$ 23 bilhões em caixa e investimentos, além de US$ 10 bilhões em linhas de crédito não utilizadas. A empresa permanece focada em estabilizar a produção, aprimorar a qualidade e cumprir suas obrigações regulatórias e comerciais, ao mesmo tempo em que avança com seus principais programas de desenvolvimento.

Fonte: Boeing – Resultados Financeiros do Terceiro Trimestre de 2025


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