Em 2025, o território paulista consolida-se como o principal polo turístico do país, responsável por cerca de 34% da receita total gerada pelo setor, equivalente a R$ 340 bilhões, conforme dados do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET). Esse montante representa 9,7% do Produto Interno Bruto estadual.
O avanço reflete o momento positivo do turismo brasileiro, que superou a marca de sete milhões de visitantes estrangeiros até setembro. A Embratur destacou ainda que as receitas internacionais atingiram US$ 4,2 bilhões no primeiro semestre, um acréscimo de 12,9% em relação ao ano anterior.
A expansão no estado é sustentada principalmente pelos segmentos corporativo e de eventos (MICE), pela malha aérea diversificada e por políticas que estimulam o desenvolvimento regional. Estima-se que o destino receba mais de 50 milhões de viajantes em 2025, dos quais 2,5 milhões provenientes do exterior.
Entre os principais emissores de turistas destacam-se Estados Unidos, Argentina, Chile, Alemanha e Portugal. Até agosto, foram contabilizados 1,5 milhão de visitantes internacionais, com predominância de norte-americanos e argentinos.
O fortalecimento do setor também se traduz em novos postos de trabalho e investimentos significativos. Segundo a FecomercioSP, foram criadas 23 mil vagas formais no primeiro semestre. Programas estaduais como o CrediturSP liberaram R$ 2,3 bilhões em financiamentos, enquanto o Dadetur destinou R$ 99 milhões a obras de infraestrutura.
A taxa média de ocupação hoteleira alcançou 58,6% nos primeiros seis meses do ano, registrando aumento de 14% em comparação a 2024. Grandes acontecimentos, como o Grande Prêmio de Fórmula 1, continuam a gerar impactos econômicos expressivos, estimados em R$ 1,96 bilhão.
Com 70 estâncias turísticas e 140 municípios de interesse turístico, o estado amplia a distribuição regional do fluxo de visitantes e da renda derivada da atividade.