Alberto, quais são os objetivos e expectativas de Civitatis na FIT este ano?
O principal objetivo é continuar construindo uma equipe. Somos 15 pessoas aqui, e nos reunimos uma vez por ano para nos alinharmos, manter contato com fornecedores, agências de viagens e grupos de gestão, e planejar o futuro, o que basicamente significa crescimento. Este ano, estamos quase dobrando o número de argentinos viajando conosco em relação ao ano anterior, então também estou otimista em relação ao próximo ano, embora seja difícil prever como o mercado argentino se comportará, considerando tantos fatores políticos e econômicos.
Fora da Argentina, como você descreveria o ano de Civitatis?
No geral, muito bom. Continuamos oferecendo o melhor produto, nossos clientes estão satisfeitos e nos recomendam, e a marca está ganhando cada vez mais reconhecimento. Um desafio é o surgimento da inteligência artificial; sua evolução é incerta, mas precisamos nos adaptar. Dez anos atrás, eu conseguia prever nossos números com certeza; hoje, é mais complexo.
Como você continua a expandir sua frota, colaboradores e empresas parceiras?
Todas as métricas são positivas. Estamos lançando um novo aplicativo em um mês, fazendo melhorias tecnológicas constantes e continuando a operar em um mercado com grande potencial para digitalização, então estamos no lugar certo e fazendo as coisas corretamente.
Que feiras e eventos você planejou para o resto do ano?
Depois da FIT, seguiremos para a TTG em Rimini, Itália, a feira mais importante do país, e depois teremos a Fitur. No ano que vem, planejamos repetir esses eventos e adicionar São Paulo e outras feiras imperdíveis.
Em termos de produtos e tendências, há alguma novidade?
Não noto grandes mudanças nas tendências; os destinos e atividades mais populares permanecem os mesmos. Por exemplo, em Nova York, as pessoas querem subir no Empire State Building ou no Summit; em Veneza, andar de gôndola; e em Paris, subir na Torre Eiffel. Novos destinos estão surgindo, mas poucos estão alcançando relevância global, como Dubai ou, no futuro, a Arábia Saudita, que está desenvolvendo produtos turísticos.
Você aproveita a feira para conhecer fornecedores e destinos?
Claro. A equipe de 15 pessoas realiza reuniões com provedores de atividades e companhias aéreas. Também realizamos reuniões com destinos e governos presentes, como com Daniel Scioli, para manter contato com todos os participantes do mercado.