Quais são os objetivos da empresa para esta nova edição do FIT?
Nosso principal objetivo é continuar posicionando nossas 25 marcas na região e gerar novas oportunidades de negócios. Isso significa atrair hóspedes para nossos hotéis, além de encontrar oportunidades de expansão e adicionar propriedades na América Latina e no Caribe.
Quais novos produtos vocês estão introduzindo no mercado argentino?
Estamos chegando à Argentina com grande dinamismo. Acabamos de inaugurar um hotel em Salta, estamos abrindo um Ramada em Tucumán e temos dois projetos em desenvolvimento em Bariloche: um Dazzler no Centro Cívico para 2026 e um Wyndham previsto para 2027. Com isso, estamos fortalecendo nossa presença no noroeste e expandindo para destinos onde não tínhamos presença anteriormente.
E no resto da região?
Inauguramos um Wyndham Grand no novo terminal do aeroporto de Lima, literalmente conectado ao saguão de desembarque. Também inauguramos um hotel em Miches (República Dominicana), um destino emergente, e outro em Punta Cana com 620 quartos. Também continuamos a inaugurar propriedades em diversos mercados da região.
Qual o papel da Argentina na estratégia regional da Wyndham?
É um mercado-chave. Atualmente, temos 57 hotéis abertos na Argentina e mais 21 assinados para os próximos anos. Isso representa um crescimento de 50% em nosso portfólio no país. As inaugurações estão distribuídas por todo o país: além de Tucumán e Bariloche, estamos avançando em Buenos Aires, Jujuy, Puerto Madryn e Mendoza.
Como foi o ano de 2025 e qual é sua perspectiva para 2026?
O balanço é positivo: os três primeiros trimestres estiveram alinhados com nossos objetivos de crescimento. Alguns mercados sempre avançam mais rápido e outros ficam para trás, mas o resultado geral é muito sólido. A perspectiva para 2026 é otimista: os consumidores estão investindo cada vez mais em experiências e viagens, o que está impulsionando todo o setor hoteleiro.
Quais tendências estão moldando o comportamento do viajante?
Estamos presenciando uma mudança geracional: antes, o grande marco de investimento era comprar um carro; hoje, para muitos jovens, é viajar. Além disso, a sazonalidade foi quebrada graças à flexibilidade do trabalho remoto, e estamos percebendo que as crianças estão cada vez mais desempenhando um papel na decisão de onde viajar. A influência das mídias sociais é avassaladora: mais de 80% das reservas em nossa rede vêm de canais digitais.
Como você gerencia a reputação e a experiência dos hóspedes?
A reputação é fundamental e está diretamente ligada à experiência. Na Wyndham, trabalhamos com 270 hotéis na região, fornecendo ferramentas de treinamento aos nossos franqueados, realizando auditorias de qualidade e medindo constantemente a satisfação dos hóspedes. Tudo se resume a proporcionar experiências memoráveis.
Que iniciativas você promove em sustentabilidade e responsabilidade social?
Temos o programa Wyndham Green, que certifica o compromisso ambiental dos nossos hotéis em cinco etapas. Oitenta e oito por cento das nossas propriedades na América Latina e no Caribe já possuem pelo menos o Nível 1, e oito hotéis atingiram o Nível 5, o máximo. Isso não só é a coisa certa a fazer, como também tem um impacto direto nos negócios: muitas empresas e plataformas já priorizam hotéis com certificação sustentável.
Em termos de responsabilidade social, trabalhamos para integrar as comunidades locais. Um exemplo concreto: em um de nossos hotéis de praia, os vendedores ambulantes deixaram de ser desorganizados na praia e passaram a fazer parte de um mercado dentro do hotel, com horários e espaços específicos. Isso faz com que os hóspedes se sintam mais confortáveis, e a comunidade local encontra um canal organizado para oferecer seus produtos.