O evento acontecerá de 7 a 13 de setembro de 2025, em Bangkok e na província de Krabi, destinos que refletem a diversidade cultural e ambiental do país.
Para Khunsub, o encontro é mais do que um marco turístico: é uma oportunidade de reposicionar a Tailândia no cenário global do turismo sustentável. “Queremos mostrar que a Tailândia leva a sério o turismo regenerativo e responsável. Trabalhamos lado a lado com organizações internacionais para alinhar nossas práticas aos padrões globais”, afirma.
Principais mercados emissores de turistas
Em 2024, a Tailândia recebeu mais de 35 milhões de visitantes internacionais, em uma forte recuperação do setor . Os cinco principais países emissores foram, nesta ordem: China, Malásia, Índia, Coreia do Sul e Rússia, representando quase metade dos turistas estrangeiros que visitaram o país .
A origem do Turismo Care
O programa Turismo Care surge como um catalisador de boas práticas que unem mercado internacional, comunidades locais e sustentabilidade. Segundo Khunsub, a escolha da Tailândia foi natural: “A Tourism Cares é uma organização confiável, especialmente para operadores dos Estados Unidos. Trabalhar com eles nos permite mostrar que nossas iniciativas não só existem, mas também estão prontas para serem comparadas a padrões internacionais”.
Bangkok e Krabi foram escolhidas como destinos do Summit por representarem diferentes facetas do turismo tailandês: a metrópole conceituada, com suas surpresas sustentáveis, e a província que já serve como protótipo para projetos alinhados à preservação ambiental.
O futuro do turismo comunitário
O turismo comunitário é uma das apostas mais fortes da Tailândia. Para Khunsub, ele está intrinsecamente ligado ao conceito de sustentabilidade: “Quando falamos de turismo sustentável, os benefícios precisam chegar às comunidades. Essa é a resposta: cada elo da cadeia deve assumir sua responsabilidade”.
A expectativa é de que esse modelo continue crescendo, tanto pela demanda de viajantes em busca de experiências autênticas, quanto pelo engajamento das próprias comunidades.
Continuidade e fortalecimento
A vice-governadora acredita que o turismo comunitário é mais do que uma tendência: é um caminho irreversível. “Aprendemos muito nesses 65 anos de turismo. Agora a curva é de maturidade: não basta crescer em números, precisamos oferecer valor e garantir que os ganhos retornem às comunidades”, explica Khunsub.
Esse compromisso está materializado no Plano Verde do Turismo Tailandês, que tem como meta, até 2030, colocar o país entre os 100 destinos mais sustentáveis do mundo.
Tailândia no centro do debate global
Receber o Global Meaningful Travel Summit é um marco para o país. “Estamos muito honrados em sediar este evento. Para nós, turismo não é apenas economia, mas também uma ferramenta de transformação social e de desenvolvimento de áreas que carecem de oportunidades”, enfatiza Khunsub.
A executiva acredita que a hospitalidade natural dos tailandeses, somada à diversidade cultural e geográfica, faz do país um cenário único para debater os rumos do turismo mundial. “O que nos diferencia são as pessoas. Os tailandeses nascem com hospitalidade, e isso é o que torna a experiência inesquecível”, conclui.
Reportagem e foto: Mary de Aquino.