As companhias aéreas da América Latina e do Caribe alcançaram uma eficiência anual de combustível de 2,7%

No Dia da Terra, a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) reconheceu o trabalho das companhias aéreas latino-americanas e caribenhas para avançar com passos firmes em suas metas de sustentabilidade

(Source: Shutterstock)

A ALTA distingue especialmente os esforços que resultaram numa eficiência anual de combustível de 2,7% desde 2011, conseguindo assim evitar a emissão de 20,33 milhões de toneladas de CO2 neste período.

As companhias aéreas passaram do consumo de combustível por mil passageiros quilômetros (galões/1.000 RPK) de 12,61 galões em 2011 para 9,1 galões em 2023. Isso equivale a:

Tirar 4,6 milhões de carros das estradas durante 1 ano;
Ou 933 milhões de árvores plantadas;
Ou o CO2 que poderia sequestrar 150 km² de mangais num ano;
Ou a quantidade de CO2 que uma área de aproximadamente 2.000 km² da floresta amazônica poderia absorver em um ano.
Ou neutralizar as emissões anuais de aproximadamente 10 milhões de latino-americanos; O equivalente, por exemplo, à Cidade do México deixar de emitir CO2 durante 1 ano.

“O compromisso da indústria aérea com o meio ambiente é antigo e tem mostrado resultados sólidos. A eficiência de combustível alcançada por si só pode ser traduzida no equivalente a 20 anos de operação de uma das maiores usinas solares da região que consegue evitar a emissão de 1 milhão de toneladas de CO2 por ano. As eficiências alcançadas pela indústria traduzem-se diretamente em melhores condições para os usuários, as comunidades e o meio ambiente. Então, porque não contribuir para tornar mais eficientes as condições, o contexto em que a indústria opera, para que possa crescer com agilidade e competitividade?”, afirma José Ricardo Botelho, diretor executivo & CEO da ALTA.

Botelho destaca que, além da redução de emissões alcançada por meio de eficiências operacionais e tecnológicas, as companhias aéreas da região adotaram processos para compensar suas emissões, em alguns casos até 90% das emissões das rotas domésticas.

“A América Latina possui uma das frotas mais modernas do mundo, ou seja, as aeronaves mais eficientes e ecologicamente corretas. Voamos com eficiência e a pegada é muito baixa em comparação com outras regiões. As formas de avançar nas metas de sustentabilidade não podem ser iguais para todos, especialmente porque nesta região o nível de renda é menor e o impacto dos custos de compensação e aquisição do SAF ou de outras iniciativas é maior. Devemos ter extremo cuidado em reconhecer as diversas realidades que existem para não causar perdas irreparáveis ​​num setor essencial”, comenta.

“A aviação deixou de ser um luxo, como era há alguns anos, e passou a ser um serviço essencial acessado por mais de 300 milhões de pessoas por ano. Devemos ter isso em mente e trabalhar juntos para avançar nos nossos objetivos de sustentabilidade de forma responsável e eficiente”, enfatiza.

Neste sentido, a ALTA participa dos Grupos de Trabalho SAF na Colômbia e no México e em breve na Costa Rica e na República Dominicana. Em resposta a esse trabalho, a associação conta com duas comissões de trabalho especializadas no assunto, que contam com novos presidentes:

Comitê de Sustentabilidade: Marco Larson, responsável pela área de sustentabilidade da Sky Airline.

Comitê de Combustíveis: David Ortiz, Gerente de Combustíveis da Aeromexico.

Ambos os comitês reúnem mais de 15 companhias aéreas que buscam gerar conhecimento, melhores práticas e iniciativas que apoiem a indústria a avançar com agilidade em direção às metas de sustentabilidade.


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